O ano acaba com uma boa dose de sentimentos e emoções à flor da pele. Pode ser também que nos sintamos mais à vontade em um ambiente conhecido, que poderia mesmo ser chamado de doméstico... Um lugar no qual nos sintamos acolhidos e confortados. Podemos dizer que os próximos trinta dias serão marcados por essa necessidade de conforto, que nos mostra o quanto somos amados e queridos. Esse conforto se confunde com amor (e aí é que surge a dúvida: será que é amor ou carência?).
Porém, ao mesmo tempo, existe um comichão, diria mesmo um piriri, que quer nos mostrar algo fora das zonas de conforto. Temos talentos e capacidades escondidas querendo aparecer; temos também uma necessidade desbravadora, como se precisássemos encontrar, no meio da multidão, a nossa própria individualidade, por entre situações que aparentemente são sofridas e doloridas, mas que na verdade são purificadoras (e, se ficarmos só no conforto e no meio de quem quer paparicar a gente, ficamos estagnados...).
Portanto, no fundo, no fundo, tudo isso não passa de um grande plano de Deus pra nos fazer crescer. Às vezes só entendemos os desígnios dEle muito tempo depois de termos passado por determinadas situações. Mas Ele é tão querido que nos dá a possibilidade de ficarmos estagnados se quisermos; Ele jamais nos forçará a nada. Sabedores dos planos divinos para nós, cabe decidir se queremos seguir adiante com eles ou viver uma vida... Aham... Normal.
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