Temos que avançar no propósito coletivo de correr atrás do
que nos faz humanidade: compartilharmos todos algo que podemos fazer de bom. E
Saturno vai fazer questão de nos lembrar disso o tempo todo! Mas a mente ainda
fica presa a questões altamente materiais... “Como assim, compartilhar? Nem sei
o que quero da vida! Não tenho casa própria, preciso juntar uma poupancinha...”
Ah, a mente. Ela tem sua utilidade, claro. Mas,
descontrolada, nos leva para tudo quanto é inferno possível. No caso, o inferno
é pensar demais em coisas materiais e deixar de lado as coisas mais sutis e
delicadas da vida.
E como tem coisa sutil e delicada pra prestar atenção –
especialmente dentro de nós mesmos. Não sabemos direito por que tal pensamento
sobe ou por que tal sensação resolve dar o ar da graça. Não é por acaso. E vem
por conta de ações anteriores nossas. Melhor cortar o mal pela raiz: tomar
cuidado com o que se faz e o que se pensa agora, pra não criar padrões bizarros
que nos prendem!
Se tivermos o cuidado de mexer sutilmente com isso, dando ao
material a importância exata – nem mais, nem menos do que o que ele merece –,
isso irá aos poucos mudando o coletivo. Aquela coisa da contaminação: um passa
pro outro que passa pro outro... Será que conseguimos? Tomara!
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